Prisioneira trans engravida companheiras em prisão para mulheres, em Nova Jersey.

Duas detentas da única prisão feminina de Nova Jersey estão grávidas, depois de terem tido relações sexuais com uma prisioneira trans (homem biológico). Eles teriam engravidado após “relações sexuais consensuais com outra pessoa encarcerada”, contou Dan Sperrazza, diretor executivo de assuntos externos do Departamento de Correções, ao site NJ.com, segundo reportagem da Fox News.

Entenda o caso

Recentemente um relatório com informações sobre prisioneiros ganhou destaque nas redes sociais. O relatório detalha a situação dos reclusos em uma prisão situada no estado de Nova Jersey, nos Estados Unidos.

As informações foram inicialmente divulgadas pelo jornal americano New York Post e, de acordo com o relatório, duas detentas ficaram grávidas. Inicialmente, desconfiou-se que houve algum tipo de abuso contra essas mulheres.

Entretanto, essa não foi a situação real. Essas duas prisioneiras mantiveram relações com uma prisioneira trans (transexual). Desde o ano passado, o estado de Nova Jersey permite que os detentos cumpram suas penas em prisões compatíveis com sua identidade de gênero.

A prisioneira trans

Demi Minor, de 27 anos, cumpre pena de 30 anos por homicídio culposo e foi transferida do Presídio Feminino Edna Mahan para o Presídio Juvenil Garden State, uma prisão para jovens adultos no condado de Burlington, segundo um porta-voz do Departamento de Correções de Nova Jersey.

De acordo com o relatório divulgado, na Edna Mahan Correctional Facility, onde ocorreu o caso das duas mulheres grávidas, das 800 mulheres detidas nesta prisão, 27 são transexuais.

O site “Justice 4 Demi” publicou que a prisioneira trans reclama de estar em uma prisão masculina e que corre risco de suicídio. “Os jovens presos são imaturos e simplesmente ignorantes em relação a uma pessoa como eu”, disse Minor. “Eles me chamam de ‘ele’. Não me tratavam assim, como homem, há anos”.

Em 2021, Nova Jersey promulgou uma política para permitir que os prisioneiros fossem alojados de acordo com sua identidade de gênero. A transferência de Demi aconteceu, segundo as autoridades, após ela engravidar “duas outras detentas através de relação sexual consensual”.

O que tem chamado ainda mais a atenção é que o sistema prisional não exige que essas mulheres transexuais passem por cirurgia de redesignação sexual.

Fonte

Deixe um comentário